AcontecendoAusência de servidores inviabiliza votação para greve geral na Prefeitura

A Comarca3 de outubro de 20164 min

Ausência de servidores inviabiliza votação para greve geral na Prefeitura

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Da Redação

 

A assembleia promovida na noite de quarta-feira, 28, pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Avaré e Região terminou sem a votação sobre uma possível greve geral em razão do baixo número de servidores presentes na ocasião.

Conforme a Comarca informou na edição anterior, o ato pretendia discutir a paralisação. Porém, a advogada do sindicato Graziela Matsumoto descartou a possibilidade. “É impossível fazer uma greve com menos de 1.400 funcionários, uma vez que o quadro total é composto por 2.800 servidores. Não dá para brigar com um número tão pequeno de servidores, não é possível organizar uma greve geral com menos de 200 assinaturas”, explicou.

A advogada ainda ressaltou que a assembleia só aconteceu por conta da indignação dos servidores, mas questionou o número de presentes. “Cadê eles? Se vocês quiserem organizar uma greve eu estou aqui para ajudar, porém, o número de servidores é baixo, é final de mandato, não há 500 pessoas aqui e o atraso salarial não chega a virar o mês”, justificou.

O presidente do sindicato Leonardo Espírito Santo também ressaltou que não há fundamentação jurídica para uma greve geral no momento. “Com o número aqui presente fica difícil, fico de mãos atadas”, disse o dirigente, que pediu a união dos servidores.

PARALISAÇÃO NACIONAL – Durante a ocasião também foi definido a realização de um ato contra a PEC 241/2016, que limita as despesas primárias da União aos gastos do ano anterior corrigidos pela inflação oficial.

A manifestação de caráter nacional está prevista para quarta-feira, 5 de outubro. De acordo com o presidente Leonardo Espírito Santo, o objetivo é parar todo serviço público estadual, federal e municipal a fim de chamar atenção para a proposta que, segundo ele, representa a falência do servidor público.

Com participação da Apeoesp e outros sindicatos, o manifesto pacífico tem início às 9:30 no Largo São João e vai percorrer as ruas da cidade.

Espírito Santo alertou, no entanto, que o servidor que participar do ato poderá ter o salário descontado. Mas, por ser uma paralisação nacional, o sindicato vai pleitear a reposição.

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