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A Comarca26 de setembro de 20165 min

CRISE NA PREFEITURA

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Sindicato convoca assembleia que pode deflagrar greve geral

 

Da Redação

 

O Sindicato dos Funcionários Públicos de Avaré estará realizando na próxima quarta-feira, 28, a partir das 19 horas, uma assembleia com os servidores da Prefeitura de Avaré que poderá resultar em uma greve geral no município. A informação foi confirmada à Comarca pelo presidente do órgão, Leonardo do Espírito Santo.

A reunião deve discutir as medidas que o sindicato e funcionários devem tomar para combater os constantes atrasos de salário. “Estaremos realizando essa assembleia porque os servidores estão descontentes com os atuais atrasos no pagamento de seus salários e também do vale-alimentação”, destacou.

O presidente destacou que a expectativa é que pelo menos 500 funcionários compareçam ao ato. “Estamos indo em todos os setores da Prefeitura convocando os funcionários para a assembleia. Em todo local que eu estou comparecendo, a revolta é muito grande”.

Leonardo revelou à Comarca que, caso os servidores optem pela greve, a paralisação geral poderá ocorrer a partir do dia 10 de outubro. “Vamos nos reunir e definir o que iremos fazer. O que eu estou percebendo é que caso a Prefeitura não efetue o pagamento dos salários no quinto dia útil como prevê o Estatuto dos Servidores, provavelmente no dia 10 todos os setores da Prefeitura devem parar”.

Ele disse ainda que o servidores não estão preocupados somente com os próximos meses, mas também com a situação a partir de 2017. “Os funcionários não estão preocupados somente com o atual prefeito, mas também com o próximo. Eles temem que os atrasos persistam no ano que vem. Os servidores querem que o prefeito eleito convide todos para a transição do governo”.

Os trabalhadores temem que a Prefeitura não honre com os salários de outubro, novembro, dezembro e o 13º salário.

PROTESTO E PARALISAÇÃO – Na segunda-feira, 19, funcionários do Pronto Socorro Municipal vestiram roupas pretas em protesto com os constantes atrasos nos pagamentos dos salários. Apesar da manifestação, o PS funcionou normalmente.

Já servidores de dois Centros de Educação Infantil (CEI), cruzaram os braços na segunda-feira, 9, em protesto contra os atrasos nos salários e do vale-alimentação.

No CEI Maria Izabel Domingues Leal, setenta por cento dos servidores aderiram à paralisação. Já no CEI Adalgisa de Almeida Ward, a adesão foi integral. Nenhuma das unidades recebeu crianças. Outras unidades também teriam aderido à paralisação, porém mantiveram trinta por cento dos servidores trabalhando.

Na quarta-feira, 21, parte dos funcionários se reuniram com a secretária de Educação, Lúcia Léllis, porém o resultado do encontro não foi divulgado.

Em nota, a Prefeitura afirmou que considerou a paralisação irregular já que não teria recebido nenhuma notificação oficial dos funcionários das unidades escolares. Também destacou que os atrasos no pagamento dos salários estão ocorrendo devido à atual crise financeira que passa o município.

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