AcontecendoProfissão Papai Noel: Quem são os bons velhinhos por trás da roupa vermelha?

A Comarca28 de dezembro de 20166 min

Profissão Papai Noel: Quem são os bons velhinhos por trás da roupa vermelha?

Da Redação

Com a chegada do natal as árvores, enfeites e luzes natalinas tomam conta do mês de dezembro, mas é a figura do famoso velhinho simpático de barba branca que faz a alegria da criançada nessa época do ano. A roupa vermelha, o saco nas costas, os óculos e a barriga avantajada são as características que dão vida ao personagem que é esperado o ano todo.

São eles que renovam sonhos e alimentam a imaginação da criançada, mas eles também são cidadãos e vivem uma vida comum durante todo resto do ano.

Marcelo de Oliveira tornou-se papai Noel há 2 anos e desde então garante que nunca mais abandona essa profissão: “Eu sempre gostei muito criança, mas nunca tinha pensado na possibilidade, até que uma amiga me disse que um supermercado estava procurando alguém para se fantasiar e eu me candidatei e estou até hoje”.

Durante os meses de janeiro a novembro, Marcelo trabalha como representante comercial, mas é no meio da criançada que ele encontra sua verdadeira vocação: “É uma sensação inexplicável, são os abraços mais sinceros que já recebi um dia. É gratificante demais chegar e ouvir sempre uma voz gritando: “Olha o Papai Noel”, diz. “Com certeza para as crianças sou que dou vida a magia do Natal”.

Apesar de cumprir esse papel uma única vez por ano, Marcelo garante que é uma profissão árdua e que exige bastante preparação: “É preciso deixar as crianças confortáveis, dar atenção e literalmente entrar no mundo dessas crianças, além dos inúmeros pedidos inusitados”, garante.

Outro Papai Noel que “bate cartão” todo ano é o técnico externo José Ricardo. Ele se veste de bom velhinho há 18 anos nas festas de natal da família. Porém, durante 3 anos de sua vida ele pode proporcionar sorrisos a crianças desconhecidas e que segundo ele foi uma experiência inesquecível. “Fui papai Noel durante 3 anos consecutivos em uma creche. No primeiro ano fui convidado por uma professora, mas os outros dois anos fui por que tomei gosto pela atividade”.

Ricardo garante que a energia das crianças é o que faz valer essa mágica profissão: “Quando você vê o sorriso de uma criança, a felicidade que está proporcionando na vida delas não existe dinheiro que pague você esquece o calor da roupa, o peso do saco, as dores do corpo”, ressalta.

Dezembro já está chegando ao fim e a profissão do bom velhinho também. Logo será hora de deixar a roupa vermelha de lado, cortar a barba e voltar pra vida normal, mas daqui 11 meses já é tempo de reiniciar o ritual de transformação e fazer a alegria da criançada.

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