AcontecendoSindicato dos Servidores da Avaré não teria legitimidade para defender professores

A Comarca10 de setembro de 20144 min

Sindicato dos Servidores da Avaré não teria legitimidade para defender professores

Da Redação

presidente do Sindicato de Avaré, Leonardo do Espírito Santo e o vice Silson Coimbra (*Imagem ilustrativa)
presidente do Sindicato de Avaré, Leonardo do Espírito Santo e o vice Silson Coimbra (*Imagem ilustrativa)

É o que afirma o Sindicato dos Professores das Escolas das Redes Públicas de Ensino Municipal (Siproem Intermunicipal). Localizado em Jandira, na Região Metropolitana de São Paulo, o Siproem afirma ser o “único e legítimo representante sindical dos professores da rede pública municipal de Avaré”, tendo inclusive enviado um ofício ao prefeito Poio Novaes contando com um anexo da cópia de uma publicação de registro sindical no Diário Oficial da União.

Segundo o que se pode entender a partir do texto enviado ao prefeito, o Siproem Intermunicipal estaria alegando que o Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Avaré e Região não teria legitimidade para representar a classe.

Fundado em 2009, o Siproem afirma ser o representante de professores municipais de mais de 38 municípios, incluindo Avaré. No site oficial deste sindicato são oferecidos a seus sindicalizados convênios médicos e odontológicos e assistência jurídica, além de convênios com colônias de férias em Praia Grande, Guarujá, Bertioga e Caraguatatuba.

SINDICATO AVAREENSE – A Comarca entrou em contato com Graziella Matsumoto Buena, advogada do Sindicato, que esclareceu ter conhecimento sobre o caso.

“É preciso frisar que o sindicato avareense defende os interesses de todos os servidores e trabalhadores municipais e tem respaldo legal para tanto. Nós sabemos sobre esse sindicato e eles estão querendo invadir nossa base territorial. Estamos com uma ação contra eles, e já pedimos auxílio de nossa Federação para solucionar esse caso”, comentou.

A advogada frisou ainda que o Siproem não estaria funcionando da maneira correta, pelo menos pelo que diz respeito a sua atuação em Avaré. “Eles apenas colocaram o nome de Avaré em um documento e publicaram no Diário Oficial, mas para ter validade, deveria ter sido feito uma assembleia com os professores de Avaré, porém isso jamais ocorreu. Aliás, eles nem sabem que esse sindicato existe”, finalizou.

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