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A Comarca28 de dezembro de 20166 min

Triturador de Entulho começa a operar após série de entraves técnicos

Da Redação

Após uma série de entraves, a Prefeitura de Avaré finalmente colocou em operação em novembro a Usina de Resíduos Sólidos, conhecida popularmente como Triturador de Entulho.

Conforme a Comarca informou em agosto, o transformador que alimentaria o equipamento teve que ser substituído pela concessionária de energia elétrica, o que adiou em três meses o início das atividades.

A usina fica próxima ao Aeroporto Estadual Avaré/Arandu Comandante Luiz Gonzaga Lutti. A central tem capacidade para processar 25 toneladas de resíduos da construção civil por hora e é capaz de fazer a separação de subprodutos, que vão de pedrisco até o pedregulho similar ao utilizado em edificações residenciais e comerciais.

O secretário da Agricultura e Abastecimento, Rico Barreto, afirmou que o equipamento tem trabalhado em média uma semana por mês, podendo também ainda ser acionado ainda de acordo com a demanda. A pasta informou que obteve junto à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) licença de funcionamento que vai até 2021.

Além de minimizar o descarte ilegal, o material triturado é utilizado na reparação de estradas rurais e pode ainda ser direcionado para a fabricação de artefatos de cimento como blocos ecológicos e bancos de praça, entre outras possibilidades.

IMBRÓGLIO – A demora da municipalidade para colocar a máquina em operação foi tema de diversas matérias da Comarca.

O equipamento foi doado ao município em 2010 por meio de convênio com o Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop).

Segundo o acordo, a Prefeitura havia ficado responsável pela construção da base de sustentação do maquinário, além da ligação de energia elétrica e instalação de rede hidráulica.

Depois de adiar o início das operações por diversas vezes, a Secretaria do Meio Ambiente anunciou em junho que havia dado início à montagem do processador, que permanecia parado desde então por conta da deficiência elétrica.

Ainda em 2014, porém, a municipalidade havia anunciado a necessidade da perfuração de um poço artesiano, mais uma das dificuldades técnicas alegadas pela administração que atrasaram a inauguração da usina.

SURPRESA – A informação de que a máquina estava operando chegou a causar surpresa no Legislativo.

Na Palavra Livre da sessão legislativa de 5 de dezembro, o democrata Carlos Alberto Estati criticou a falta de informações sobre o assunto.

“Nós não estávamos sabendo que o triturador estava funcionando. Materiais (que poderiam ser processados) ainda estão jogados na periferia. O cimento feito por essa reciclagem poderia ser utilizado em vários lugares, poderia tapar buracos nesse momento delicado. As informações não chegam a essa Casa de Leis. Vínhamos cobrando como se não estivesse funcionando”, ressaltou.

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