AcontecendoAtendimentos no Pronto Socorro têm queda de 16% em dois meses

A Comarca7 de agosto de 20156 min

Atendimentos no Pronto Socorro têm queda de 16% em dois meses

Da Redação

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O Pronto Socorro Municipal de Avaré (PS) registrou uma queda de aproximadamente 16% em atendimentos desde maio, mês em que a empresa IFS Diagnóstico por Imagem assumiu os plantões médicos na unidade.

Segundo informações obtidas pela Comarca, a redução se deve à implantação de um sistema de triagem onde o paciente é atendido conforme a gravidade.

Segundo dados oficiais do PS, em maio foram atendidas 11.913 pessoas. Já em junho o número caiu para 11.858, uma redução de 55 atendimentos. A queda mais visível ocorreu em julho, quando 10.097 pessoas foram atendidas na unidade de saúde, uma queda de quase 2 mil pacientes, uma média de 325 atendimentos diários.

O pico de atendimentos no Pronto Socorro de Avaré chegou a quase 14 mil em março, quando o local ainda era administrado pela Gamp. Em abril, o número pessoas que foram até o PS caiu para 12.381. Entre janeiro e fevereiro, em média, foram atendidas 10,5 mil pessoas por mês.

PROBLEMAS – Mesmo com a queda no número de atendimentos, a população continua criticando o atendimento na unidade. Nesta semana, um munícipe acusou um médico de imprudência, já que o profissional teria diagnosticado sua esposa com cálculo renal. Como a paciente não apresentava melhora, o marido levou, por conta própria, a esposa para a Unesp de Botucatu, onde a mulher foi diagnosticada com apendicite e operada às pressas. (Ler matéria completa nesta edição).

Outros pacientes que passaram pelo local também reclamam do atendimento médico e já houve casos de pessoas que foram a óbito após infartar dentro da unidade.

TRIAGEM – A triagem para o atendimento nas emergências do Pronto Socorro de Avaré segue uma nova classificação de cores desde maio. A categorização de risco do Protocolo de Manchester inclui uma cor a mais, a laranja, e tem o objetivo de garantir o atendimento prioritário a pacientes que correm risco de morte, assim como os potenciais riscos conforme as cores indicativas da classificação. O método é validado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS).

O novo método de classificação de risco conta com as cores vermelha, laranja, amarela, verde e azul, utilizadas para orientar a prioridade do atendimento.

O vermelho indica emergência, caso gravíssimo, com necessidade de atendimento imediato e risco de morte. A cor laranja é para casos muito urgentes, graves, com risco significativo de evoluir para morte e que exige atendimento urgente. O amarelo significa urgente para casos de gravidade moderada, com necessidade de atendimento médico, mas sem risco imediato. Já a cor verde significa pouco urgente, para atendimento preferencial nas unidades de atenção básica.

A cor azul, por sua vez, é indicativa para casos não urgentes, com orientação para atendimento na unidade de saúde mais próxima da residência do paciente. Isso significa que o atendimento será de acordo com o horário de chegada ou serão direcionados às Estratégias de Saúde da Família ou às Unidades Básicas de Saúde. Nesta classificação, incluem-se queixas crônicas, resfriados, contusões, escoriações, dor de garganta e ferimentos que não requerem fechamento, entre outros.

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