Doses Duplas
O novo prédio do fórum iria substituir o antigo. A nova sede da Câmara foi erguida para desativar o prédio considerado “defasado”. Só que não. No final, em ambas as situações os prédios antigos foram incorporados aos atuais. E a nova Upa? Pelo que afirma a diretora do Departamento Regional da Saúde, a abertura da nova unidade não vai possibilitar o fechamento do Pronto Socorro. Ficarão os dois.
Remédio Amargo 1
A Saúde vai realmente pautar as discussões neste ano em Avaré. Aliás, não tem faltado assunto para alimentar as mesas especulativas de plantão, já que os problemas no setor têm insistido em continuar atormentando a população.
Remédio Amargo 2
A polêmica mais recente refere-se ao fechamento das farmácias da Prefeitura em virtude da falta de farmacêuticos para plantões presenciais. Além disso, a insistência da Secretaria de Saúde em dificultar o cumprimento de mandados de segurança para fornecimento de remédios acrescenta mais molho no caldo de críticas ao governo municipal.
Corte e Costura 1
Em um giro pela região, as tratativas políticas para o próximo pleito são das mais interessantes. Cerqueira César, por exemplo, vive a expectativa de uma coalizão de partidos que vem sendo (bem) costurada para definir quem vai disputar a eleição majoritária em nome do grupo ligado a José Rosseto.
Corte e Costura 2
E em Águas de Santa Bárbara? José Mariano não esconde a disposição de pleitear a reeleição, há quem diga que ele até já escolheu vice. Por outro lado, de forma semelhante à Cerqueira, um grupo adversário vem reunindo partidos para buscar uma alternativa para outubro.
Direto e Reto
Já em Iaras, Chico do Rio Novo é nome certo para a disputa nas urnas. Mas há quem diga que um grupo de oposição vem tentando se articular em torno de um nome viável. Pelo sim, pelo não, o atual prefeito prefere não “colocar a mão em cumbuca”, mantendo-se fiel a seu estilo de jogar limpo e fazer política “olho no olho”.
Questão de Percentual
Falando na Estância Hidromineral, a última sessão da Câmara foi das mais tumultuadas – e Chico Sargento teve que mostrar pulso firme para segurar os ânimos da plateia. No final, em votação polêmica, pela maioria dos votos os vereadores mantiveram o veto do prefeito à emenda que previa aumento salarial de 10,67% para os servidores municipais.
Questão de Voto
Votaram contra o veto – e a favor do aumento – os vereadores Marcelo Martins e Fábio Glaeser. A proposta, apesar de boa, tinha contra si o vício da inconstitucionalidade, o que motivou o veto pelo prefeito, decisão mantida pela maioria dos vereadores. No final, ficou valendo o reajuste somente para as categorias que ganhavam abaixo do salário mínimo.