Da Redação
Um conto presente num livro didático distribuído pelo Ministério da Educação (Mec) foi duramente criticado por vereadores de Avaré durante a sessão legislativa de segunda-feira, 12.
Embora tenha chegado agora em Avaré, a polêmica já circulava pelo país desde o início de junho. O motivo é o poema “A triste história de Eredegalda”, presente no livro “Enquanto o sono não vem”. De autoria de José Mauro Brant, o material é voltado para crianças de a 8 anos e foi adquirido pelo MEC para ser distribuído em todas as escolas públicas do País.
No conto, o pai, que é um rei, quer se casar com a mais bonita de suas três filhas, sendo que a mãe delas se tornaria empregada do casal. Diante da negativa, ela é aprisionada e tratada apenas com carne seca, e sem receber água. No final ela acaba aceitando o convite do pai de se casar, mas ele resolve fazer um desafio com três cavaleiros: o que chegasse primeiro com um jarro d’água ganharia a mão da filha. Essa oferta, no entanto, não é explicada na história. O conto mostra que a menina morreu antes, devido à intensa privação.
Primeiro a abordar o assunto, o vereador Cabo Sérgio considerou o conteúdo é uma tentativa de deturpar os valores da sociedade.
Confira a reportagem completa na edição nº 1181 do Jornal A Comarca.