AcontecendoSindicato dos Trabalhadores da Alimentação entrará com ação contra o governo

A Comarca23 de agosto de 20135 min

Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação entrará com ação contra o governo

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins de Avaré e Região está instaurando uma ação contra o governo. A intenção é corrigir adequadamente o FGTS da classe, eu estaria defasado e não corrigido desde 1999.

Da Redação

O presidente do Sindicato Benedito Carlos da Silva
O presidente do Sindicato Benedito Carlos da Silva

De acordo com informações de Benedito Carlos da Silva, presidente do sindicato de Avaré, o rombo no FGTS de todos os trabalhadores gira em torno de R$ 336 bilhões. “Esta ação conta com parceria com a Força Sindical do Estado de São Paulo, e nossa intenção é fazer a correção o mais rápido possível para evitar perdas ainda maiores”, destacou Benedito Carlos.

Para se entender melhor o rombo, Benedito explicou que um trabalhador que tinha em sua conta do FGTS, em janeiro de 1999, R$ 1 mil, possui hoje na mesma conta apenas R$ 1.340,47. Porém, se o cálculo tivesse sido feito de maneira correta, levando em conta o INPC e a inflação, a mesma conta deveria ter R$ 2.586,44.

“Neste exemplo, o trabalhador perdeu R$ 1.245,97”, comentou o presidente do sindicato, destacando ainda que as perdas no FGTS afetam também quem começou a trabalhar nas indústrias da alimentação e afins após 1999.

Benedito esclarece ainda que é importante que todos os trabalhadores da classe procurem o sindicato. “Nós pedimos que os trabalhadores, sócios ou não, procurem o sindicato para saber mais sobre este assunto”, comentou.

A taxa para entrar com a ação é de R$ 5 para sócios, não sindicalizados pagam R$ 30. O Sindicato da Alimentação e Afins de Avaré e Região fica na Rua São Vicente, 617, no Jardim São Paulo, o telefone é o (14) 3733-6160.

FUNDO DE GARANTIA

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito de todo trabalhador e funciona como uma espécie de poupança, porém só pode ser sacado ao fim de um contrato de trabalho, aposentadoria, demissão por justa causa, em caso de doenças graves (câncer e AIDS), para compra de casa própria, entre outros casos.

Mensalmente, o empregador deposita em uma conta 8% sobre o salário do trabalhador, e todo ano, a Caixa Econômica Federal reajusta o valor depositado, levando em conta juros de 3% mais correção pela Taxa Referencial.

“É esta correção que está sendo feita, e por isso os trabalhadores de indústrias alimentícias estão tendo grandes perdas. Queremos corrigir esta situação rapidamente”, finalizou o presidente.

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