Um rapaz de 23 anos, identificado como Leonardo Henrique Cassemiro da Silva, morreu durante ação policial ocorrida em uma residência localizada na Avenida João Vítor de Maria, na Vila Martins II, em Avaré, na noite de segunda-feira, 4.
Segundo o boletim de ocorrência lavrado pela Polícia Civil, a equipe de plantão foi acionada para atender a um caso de morte decorrente de oposição à intervenção policial. No local, segundo o delegado Fabiano Ferreira da Silva, havia o corpo do rapaz, Leonardo, também conhecido como “Irmão Itália”, em um corredor externo da casa, alvejado possivelmente por três ou quatro disparos de arma de fogo.
A AÇÃO – Em entrevista com os policiais militares, o delegado Fabiano foi informado de que a vítima era suspeita de atentar contra a vida de uma pessoa no último sábado, dia 2, W.R.C.L., que inclusive teria sido ferida por dois disparos de arma de fogo que estava em poder de Leonardo na ocasião.
A testemunha que acionou a PM declarou que o suspeito da tentativa de homicídio, Leonardo, estava na casa da sua namorada (local dos fatos). Houve cerco ao imóvel e com permissão da namorada de Leonardo, T.R.B., de 33 anos, os policiais entraram na casa e não localizaram o rapaz.
Posteriormente, ao olharem para o telhado, os policiais visualizaram Leonardo próximo a uma caixa d água, com uma pistola prateada na mão. Um dos policiais pediu ao rapaz que descesse e alertou os demais que ele estava armado.
Uma vez no corredor, depois de descer do telhado, de acordo com o boletim de ocorrência, Leonardo recebeu ordem para abaixar a arma, mas “teria feito menção de atirar” e diante disso acabou sendo alvejado primeiramente por dois disparos.
Ainda segundo os policiais militares, Leonardo não caiu e ainda teria fica em pé com a arma na mão, “em situação de enfrentamento da guarnição”. Foi nesse instante que novamente os policiais balearam Leonardo com mais dois tiros, e dessa vez ele caiu ao chão já sem sinais vitais.
Próximo à caixa d’água no telhado os policiais localizaram porções de maconha e cocaína, supostamente destinada ao consumo de terceiros (tráfico). A arma apreendida com a vítima estava municiada com seis cartuchos e com a numeração raspada.
As armas de fogos dos policiais também foram apreendidas para perícia, assim como quatro cartuchos deflagrados. O pai da vítima informou aos policiais que seu filho havia ficado cinco anos preso por tráfico de drogas, e que estava em liberdade há 7 meses.