A Indústria Lorsa Modas e Confecções de Avaré inovou esta semana em se tratando de medidas protetivas contra o novo coronavírus. A iniciativa, segundo o empresário e vereador Antônio Ângelo Cicirelli, o Toninho da Lorsa, partiu dos funcionários do setor de manutenção da empresa, que sugeriram a instalação de cabines de desinfecção com ozônio.
“A empresa está operando atualmente com aproximadamente 530 funcionários em jornada reduzida, por causa da pandemia da Covid-19, medida para evitar aglomerações”, frisou Toninho da Lorsa. Além das cabines, a empresa também afere a temperatura dos funcionários e distribui álcool em gel na entrada e saída de cada turno.
OZÔNIO – A cabine de higienização por ozônio é uma técnica que vem sendo experimentada por grandes empresas como medida auxiliar no combate ao contágio do novo coronavírus. Entretanto, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, faz um alerta quanto ao uso de cabines que utilizem produtos químicos que possam ser nocivos à saúde.
Segundo a Anvisa, é preciso ficar atento porque existem no mercado cabines que foram desenvolvidas para uso em superfícies. Elas possuem saneantes, como água sanitária, dióxido de cloro estabilizado entre outros, que não podem ser usadas, jamais, sobre a pele, cabelos, olhos e, principalmente, ser inalados.
Instituições como a USP e Unicamp e também grandes empresas, como a Klabin, de papel, utilizam o sistema de desinfecção por ozônio, que é um gás conhecido mundialmente pela sua eficácia, inclusive na ajuda de tratamento de doenças como a Aids, alergias, sanitização de alimentos e desinfecção também de ambientes, por sua máxima eficiência em eliminar em até 99% vírus e bactérias.