Farmácia costuma ser sinônimo de cuidado com a saúde, mas o Fantástico descobriu que, em alguns casos, também pode ser outra coisa: uma armadilha. O repórter Giovani Grizotti investigou a “empurroterapia”.
Você vai à farmácia e não quer comprar nenhuma vitamina, mas o balconista tenta te convencer. Ou você está na farmácia porque o médico receitou um remédio de marca, o chamado “medicamento de referência”. Você não quer levar o genérico, mas o vendedor insiste no genérico. Qual pode ser o motivo?
Já o cliente, que geralmente já está sofrendo com alguma dor, acaba sendo vítima também da ganância, vítima da “empurroterapia”. De acordo com a reportagem do Fantástico, levada ao ar no domingo, 16/05, uma balconista de uma farmácia chegou a ganhar passagem e hospedagem para a Disney, nos Estados Unidos. O motivo? Ela foi uma das que mais venderam a vitamina conhecida como “Lavitan”. O que mais chamou a atenção foi que a balconista chegou a ser demitida depois que ganhou o prêmio de um laboratório e não viajou. Ela entrou na Justiça e foi ressarcida em pouco mais de R$ 5 mil.
O QUE É A “EMPURROTERAPIA?” – O balconista empurra determinados remédios, determinadas vitaminas, insiste para o cliente comprar produtos mesmo não sendo necessários naquele momento, ou não tendo prescrição médica. O objetivo: ganhar dinheiro, já que o funcionário da farmácia que pratica a “empurroterapia” se beneficia de uma comissão em cima das vendas, um valor fixo, ou uma porcentagem sobre o valor de um produto vendido. E quem paga? Segundo a apuração do Fantástico, laboratórios farmacêuticos.
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