A notícia de que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco, teria vindo a Avaré essa semana por causa da suposta compra superfaturada de medicamentos por parte da prefeitura foi desmentida por membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a denuncia.
Alguns órgãos de imprensa da cidade repercutiram o fato de que o Gaeco, órgão ligado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (núcleo de Bauru) recebeu denuncia da compra irregular pela prefeitura e que teria instaurado inquérito criminal para investigar a compra de quase um milhão de reais em medicamentos por meio da empresa Union Med Distribuidora de Medicamentos e Produtos Hospitalares Ltda.
Diante desse fato, o vice-presidente da Câmara, vereador Roberto Araujo (PTB), em sua palavra livre na sessão de segunda-feira (30), contestou a notícia sobre o Gaeco e apresentou na tribuna documentos que detalham como está toda situação até o momento. Ele chegou a ler trechos do relatório do Gaeco, os quais a reportagem do Jornal A Comarca conseguiu acesso para elaboração dessa reportagem.
DISTORÇÃO – Procurada pela reportagem do Jornal A Comarca, a presidente da CPI, vereadora Carla Flores (MDB), disse que está havendo “distorção dos fatos” em relação ao Gaeco, já que o grupo não esteve em Avaré e tampouco fez contato com a Câmara ou com a Prefeitura.
“Tenho compromisso sério com a CPI e pretendo, a partir de agora, dar transparência a tudo que estiver relacionado com a comissão. Foram problemas com falta de funcionários e o acúmulo de serviços internos que acabaram comprometendo a divulgação das duas oitivas da CPI, e confesso que isso foi uma falha que não voltará a ocorrer”, enfatizou Carla Flores.
LEIA REPORTAGEM COMPLETA SOBRE ESTE ASSUNTO E TAMBÉM SOBRE AS OITIVAS DA COPI DO SUPERFATURAMENTO NA EDIÇÃO IMPRESSA DO JORNAL A COMARCA QUE CIRCULA NESTA SEXTA-FEIRA, DIA 03/09.