Mesmo tendo chegada a época com maiores períodos de estiagem pelo território local, o problema relativo ao Transporte Escolar Rural continua uma constante na vida de quem reside fora da Zona Urbana. Nesta semana, chegou à reportagem do jornal A Comarca nova reclamação de falta de periodicidade no deslocamento dos estudantes das escolas municipais. Desta vez, o protesto foi manifestado por representante dos moradores dos arredores do cruzamento das rodovias SP-255 (João Mellão) com a SP-280 (Presidente Castelo Branco). Na data, ele destacou que as crianças matriculadas nas escolas da cidade estariam há uma semana sem frequentarem seus cursos.
“Vários pais já ligaram na Secretaria (de Educação) pedindo respostas, mas eles jogam a reponsabilidade para o setor de Transporte Escolar, na Garagem (Municipal); quando a gente liga lá, eles falam que temos que perguntar na Educação. Não sabemos mais a quem recorrer”, disse o contato, destacando, também outra situação. “Depois de que insistimos muito, eles passaram a falar, simplesmente, de que não ia ter ônibus no dia tal. Assim, sem dar nenhum tipo de explicação. Nada mais”, frisou. As mesmas afirmações são repetidas por alguns monitores do transporte rural, quando questionados.
O representante citou uma situação específica: “Na sexta-feira falaram que o ônibus estava quebrado; nas terça e quarta seguintes, eles só falaram que não teria transporte para os alunos”. A situação, ainda segundo a testemunha, poderia ser verificada em várias das linhas de atendimento da Frota Escolar.
“As crianças estão em fase de alfabetização. Muitas pessoas não têm carros para levar ele para a cidade e, então, eles são obrigados a ficar em casa. A pandemia já afetou demais a educação dos nossos filhos e agora, essa situação”, lamentou.
A reportagem do jornal A Comarca tentou, sem sucesso, contato com a Secretaria de Educação, na tarde da quinta-feira, 7; também pedimos o respaldo da Secretaria de Comunicação para uma nota oficial sobre o assunto, mas o documento não foi enviado até o fechamento desta edição.
CONSTANTES FALHAS NO ATENDIMENTO – Recentemente, o assunto foi abordado pelo jornal, em matéria retratando o drama de moradores da Zona Rural. Na época, o agravante era o período de chuvas constantes, que supostamente inviabilizaria o acesso dos veículos a algumas estradas rurais devido à lama e buracos. Da mesma forma, à época, os departamentos responsáveis da Prefeitura foram questionados sobre o problema, mas não enviaram respostas.
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