Polêmicas em Série
Foi grande a repercussão da controvérsia em torno de duas teses diferentes: a de que Avaré tem falta de vagas em hotéis e que por isso a cidade não recebeu o evento do Cavalo Árabe; e outra completamente contrária, de que a cidade não tem problemas de carência de apartamentos na rede hoteleira e que os criadores da raça Árabe não vieram para a cidade porque já estavam “fechados” com outra cidade.
Na Palavra
De um lado, os hoteleiros e os próprios criadores de Cavalo Árabe, negam que haja problemas com as supostas faltas de vagas. De outro, o primeiro escalão do governo, e o próprio Poio, que defendem a tese de forma puramente argumentativa. O prefeito diz que é assim, e pronto, ignorando informações abalizadas e corretas tanto da rede hoteleira local, quanto da associação da Raça Árabe.
Complicado
Poio – que está à frente de uma gestão que começa a receber o carimbo da inoperância – deveria ser o legítimo representante do mais puro e genuíno avareísmo, defendido em verso e prosa pelos irmãos e também pelo seu pai, o saudoso Paulo Novaes. Mas seu governo prefere ir a reboque de Botucatu do que aproveitar uma lei estadual que prevê a criação do Circuito Turístico da Represa. Assim, fica difícil defender…
Outro Lado
E Bruna Silvestre segue em sua missão de terminar – e inaugurar – o prédio da Câmara. É inequívoco que a moça começa a ganhar simpatia até dos mais críticos por causa de sua forma tocadora de obras de administrar. Alguns secretários de Poio – que têm a incompetência estampada na testa (e só o prefeito não vê) – deveriam se espelhar no exemplo da moça.
Jogo Triplo
E começam as apostas em torno do próximo presidente da Câmara de Avaré. Apesar de estar empenhado em sua campanha a deputado, Marcelo Ortega é o nome natural, mas há quem corra por fora. A outra opção viria do PT, tendo como nome mais provável Barreto do Mercado. E, como terceira via natural, Denilson Ziroldo é apontado, mas ele nega até de pés juntos que queira entrar nessa disputa.
Palhaçada 1
Estati está irritado com os risinhos de alguns membros do Plano Diretor ouvidos na CPI que investiga alguns supostos desmandos do Conselho. O desrespeito desses depoentes mostra o quanto sentem prazer em rir daqueles que cometem o “crime” de não terem o entendimento integral dos meandros do Plano Diretor.
Palhaçada 2
É o riso de quem deve se julgar superior – e por isso se acha no direito de desprezar quem não está no seu “elevado” nível. É atitude lamentável, de gente diplomada, mas que lamentavelmente não parece ter noções de cidadania e de educação. Essa CPI, realmente, promete.