Escorregão

Não é de hoje que esta coluna alerta o prefeito que o mau desempenho dos secretários e assessores podem abalar a imagem do governo. E é o que vem acontecendo, regularmente, com Poio Novaes. Os avanços da administração são minimizados perante os tropeços de seus comandados. Tem caso que até parece de propósito…

Inoperância Geral

Para explicar o vexame dos banheiros do Camping, forjou-se a tese de que é preciso demoli-los para depois construir novos. Arrumar, nem pensar. Dá trabalho…Ok, mas essa história já tem dois anos. Insistir nisso é abusar da inteligência alheia. Aliás, se a tese for verdadeira, seria muito difícil manter os banheiros limpos e operacionais, até que fiquem prontos os novos? Ou será que não se faz nada porque os usuários desses locais são só os humildes?

Biscoito Fino

Aliás, entre os menos favorecidos, já começa a ganhar força o carimbo de que o Poio Novaes faz uma administração voltada para a “zelite”. Diante dos locais de lazer da população mais humilde em petição de miséria (como os campos de bocha) e da má situação do Camping, fica difícil argumentar.

Área Vip 1

Na mesma tecla, o carimbo deve bater mais forte no início de fevereiro. Corre à boca pequena que Turismo e Esporte (duas pastas problemáticas) pretendem investir verba pública em um evento na beira da represa, em área particular – e mais identificada com as classes mais abastadas da cidade. É mais uma pra gratinar um pouco mais a imagem do prefeito.

Área Vip 2

Se tal acontecer – e essa coluna tem errado muito pouco – Poio Novaes vai demonstrar claramente que o Camping e o Costa Azul são realmente pontos bastante rejeitados pelo prefeito. Afinal, qual é a justificativa para gastar dinheiro da Prefeitura em evento em área nobre, onde os humildes não costumam freqüentar?

Está Certo Isso?

Mentir é bacana? Essa coluna acha que não. Mas ano passado, o secretário Peixoto (o protegido de Poio) disse à Comarca que o Praia Acessível precisava de obras específicas na orla do Camping para poder ser operacionalizado. Na época, nem a avó do revisor acreditou. No final, as cadeiras rodaram, mesmo sem as tais obras. E nesse ano, graças à secretária Sandra, o projeto volta a ser realizado. Agora, e as obras, tão “necessárias”? Que obras?

Paráfrase

Realmente é vergonhosa a situação no Water Park. Quem reclama, tem razão de fazê-lo. Se sobra boa vontade e honestidade, faltam capricho e zelo pelas coisas da cidade. É incrível ver que alguns ganham tanto pra fazer tão pouco. E ver que um apanha tanto – e de graça – pelo erro de tantos.