DestaqueGeralAgentes fiscalizam fazendas de citricultura ameaçadas por pragas em Avaré

Força-tarefa foi realizada em fevereiro nas regiões de Avaré, Itapeva e Mogi Mirim que identificou a presença de psilídeo, inseto transmissor de HLB/Greening, doença sem cura que afeta as culturas com rápida transmissã
Reportagem16 de março de 20257 min

Agentes fiscalizadores da Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), visitaram 48 propriedades no interior de SP, duas delas sendo na região de Itapetininga (SP), que identificaram citricultura ameaçadas por pragas.

A operação realizada em fevereiro, em Avaré, Itapeva e Mogi Mirim, feita por equipes formadas por engenheiros agrônomos e técnicos agropecuários da Defesa Agropecuária, inspecionou mais de três milhões de plantas nas três cidades. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (12)

Durante a força-tarefa, agentes identificaram a presença de psilídeo, inseto transmissor de HLB/Greening, doença sem cura que afeta as culturas com rápida transmissão, com atenção especial a pomares com menos de oito anos e à presença de ninfas do inseto.

A operação resultou na emissão de 48 notificações e três autos de infração. O diagnóstico preocupou os especialistas, pois em quase 50% das propriedades, mais de 10% dos brotos tinham psilídeos, sinal de manejo inadequado e risco elevado de disseminação da doença.

Segundo a SAA, a doença de HLB/Greening compromete o desenvolvimento das plantas, provoca queda prematura dos frutos e reduz drasticamente a produtividade dos pomares.

Ainda conforme a secretaria, no Brasil, maior produtor de laranjas do mundo, a doença representa uma ameaça econômica grave, exigindo vigilância constante e manejo rigoroso para evitar prejuízos irreversíveis ao setor.

Medidas essenciais – Para conter a doença, os assistentes agropecuários recomendam três medidas essenciais: a compra de mudas sadias de viveiros credenciados aos órgãos da Secretaria de Agricultura, a erradicação de plantas sintomáticas em pomares com menos de oito anos e um controle rigoroso do psilídeo.

Sem esse manejo eficiente, o HLB/Greening pode continuar avançando, colocando em risco uma das principais cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.  – Com informações do g1 Itapetininga e Região e foto cedida pela Agroesp.

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