Após desaparecer por mais de 40 dias, avareense é encontrado na Bahia
Da Redação
A família de Washington da Conceição do Nascimento dos Santos, de 33 anos, respira aliviada depois de encontrar o rapaz, que é portador de esquizofrenia, na BR-101 a 30 quilômetros de Itabuna, no Estado da Bahia.
Foram 46 dias sem saber o paradeiro do homem, que desapareceu de Avaré no dia 28 de setembro. Tentando encontrá-lo, a família realizou campanhas nas redes sociais e entrou em contato com jornais de diversos pontos do País.
Esta não foi a primeira vez que Washington desapareceu. Há cerca de dois anos ele passou mais de 70 dias fora de casa, tendo sido encontrado em Minas Gerais, após um acidente. “Um rapaz desviou de um acidente e acabou acertando ele”, comentou a irmão, Maísa Sacramento.
COINCIDÊNCIA – Desta vez, foi uma nova coincidência que ajudou a família a reencontrá-lo, já que um primo, que vive na Bahia e viajava de caminhão pela BR-101 avistou Washington na beira da rodovia. Em seguida, a família de Avaré que já tinha ido anteriormente à Bahia para divulgar cartazes com fotos do rapaz, foi até o local e o pai – Antonio José dos Santos – confirmou que se tratava de Washington.
O primo não o reconheceu na primeira vez, mas foi uma falha em um dos dentes que deu o “start” para ter mais certeza até ligar para a família de Avaré, que o identificou através das roupas que ele usava quando havia saído de casa.
Para reencontrar o filho, o pai, José Antônio dos Santos, foi para a Bahia de carona. De acordo com informações da irmã, tanto José quanto Washington vão ficar na Bahia mais alguns dias, já que o rapaz ainda está desorientado.
SOBRE A DOENÇA – A esquizofrenia é caracterizada principalmente pela perda de percepção entre a realidade e o imaginário. Apesar de incurável, a doença tem tratamento, e quando o paciente não toma seus remédios corretamente, pode sofrrer diversas alucinações.
Também é comum que pacientes relatem ouvir vozes, sejam de conhecidos, ou até mesmo de desconhecidos. O tratamento é longo e, na maioria dos casos, o paciente faz uso de medicação pelo resto da vida para evitar surtos.