AcontecendoApós paralisação, Avaré perde de vez o projeto Navega SP

A Comarca17 de julho de 20175 min

Da Redação

Avaré não faz mais parte do projeto “Navega SP”. Segundo informações, o município foi retirado após não indicar um local adequado para a realização das aulas práticas de esportes náuticos de remo.

No site da Secretaria Estadual da Juventude, Esporte e Lazer, o município não aparece na lista das cidades que contam com o projeto. Atualmente o Navega SP vem sendo desenvolvido nos municípios de Piraju, Barra Bonita, Cubatão, Santos, São Vicente, Presidente Epitácio, Praia Grande, São Bernardo do Campo e Mairiporã. Em Avaré, ele foi paralisado em junho de 2013.

O projeto teve início na gestão do ex-prefeito Rogélio Barchetti. As aulas eram desenvolvidas na Represa de Jurumirim, porém, devido à dificuldade para transportar as crianças até o local, a iniciativa acabou sendo paralisada.

Em abril de 2013, já na gestão de Poio Novaes, as aulas foram reiniciadas no lago do Horto Florestal. Em junho do mesmo ano, o projeto foi novamente paralisado por determinação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Na época, a Prefeitura chegou a protocolar um ofício solicitando o uso do lago do Horto Florestal, mas a resposta teria sido negativa. Quando as embarcações iam para a água, 130 crianças e adolescentes participaram das aulas.

ABANDONO – A Comarca esteve no Horto Florestal na terça-feira, 11, e encontrou os equipamentos abandonados em um prédio onde funcionava uma lanchonete.

Os barcos estão empoeirados, sofrendo com a ação do tempo. Outros materiais como coletes e uniformes então utilizadas não foram localizados pela reportagem.

OUTRO LADO – Em nota, a Prefeitura destacou ter interesse de reativar o projeto no município. “Assim que o Horto for oficialmente entregue ao Município, a Prefeitura dará início as providências para promover o retorno do projeto ao local”, destaca.

O PROJETO – O Projeto Navega São Paulo é uma ação social a Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo que utiliza os esportes náuticos de remo, vela e canoagem, como ferramenta de inclusão social para jovens com idade entre 12 e 15 anos estudantes da rede pública de ensino.

Os jovens precisam estar matriculados na rede pública de ensino de comunidades carentes.

Participando do projeto cultiva-se não só a cultura náutica como também a integração social, entusiasmo cívico, consciência ecológica, espírito de equipe e cidadania.