Brinquedos do Horto Florestal oferecem riscos às crianças, dizem pais

Da Redação

Para pais que levam os filhos para brincar no parquinho do Horto Florestal de Avaré, a situação de alguns brinquedos pode oferecer riscos às crianças.

“Avaré possui um número reduzido de locais de diversão gratuita para crianças e o que tem está assim, em péssimo estado de conservação”, comenta Adalto Rodrigues, que leva as filhas ao Horto quase todos os dias.

Quem também se diz insatisfeita com situação é Maria Cristina Guimarães. “O problema é maior nos fins de semana, quando o Horto fica cheio. É realmente perigoso, sempre vejo crianças chorando porque se machucaram nos brinquedos. A pouco menos de um mês um menino se cortou no gira-gira”, revela.

As crianças também reclamam, já que os pais nem sempre as deixam brincar a vontade por conta dos riscos.

A Comarca esteve no local e pôde constatar que alguns dos equipamentos, como gangorras, gira-gira e o “tambor”, apresentam pontas e partes cortantes, além de uma estrutura para balanços que não possui o equipamento.

Entrevistados também criticaram a falta de atuação da Prefeitura para melhorar os brinquedos. No entanto, por se tratar de um parque estadual, a responsabilidade pela manutenção do Horto e seus equipamentos é do Governo de São Paulo.

Mesmo não sendo de responsabilidade da Prefeitura, a reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Comunicação, para apurar se existe algum esforço do Executivo para conquistar junto ao governo estadual as devidas melhorias. Porém até o fechamento desta edição a reportagem não obteve retorno.

A Comarca entrou em contato com a ouvidoria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente para saber quando será realizada a troca dos brinquedos e como é realizada a manutenção.

Segundo a nota enviada os equipamentos apresentados na reportagem foram doados há muito tempo atrás, ou são rústicos, construídos pelos funcionários do Horto. A nota frisa ainda que “quando um equipamento quebra, nossos funcionários (do Horto), que são muito zelosos e pais de família, o retiram até conseguirmos recursos para a manutenção necessária”.

Segundo o que foi esclarecido, o Horto de Avaré não possui verbas para a troca dos equipamentos, mas aceita doações e que os equipamentos que apresentam perigo as crianças serão retirados para reparo.
Finalizando, a nota ressalta que “se o público achar que os equipamentos são inadequados, poderemos retirá-los definitivamente. Mas afirmamos que nossos funcionários são zelosos pais de família e que podem fazer os reparos e a pintura dos equipamentos para continuarem sendo utilizados”.