Câmara de Arandu deve formar CEI para investigar ex-prefeito
Da Redação
Durante sessão realizada no dia 15 de outubro, o presidente do Legislativo aranduense, Djalma Rodrigues, destacou que uma comissão continua analisando os documentos entregues pelo prefeito Luiz Carlos Castelo a respeito da gestão do ex-prefeito Paulo Cidoca.
O vereador explicou que foram encontrados indícios de superfaturamento, além de outras disparidades como o fornecimento de alimento realizado por empresa de razão social diferente.
Segundo informações de Djalma, existe uma notável diferença nos gastos com a aquisição de materiais. Em 2010, por exemplo, a caixa com 140 unidades de lápis preto número 2 custou R$ 95. “O valor pago agora, em fevereiro, pela nova administração foi de R$ 31,90, uma diferença de 300%”, frisou.
Outro gasto que chamou a atenção foi com itens para a higiene de crianças. “Fraldas infantis descartáveis no tamanho P custaram R$ 9 em setembro de 2010. Já o valor pago em fevereiro de 2013 foi de R$ 2,10, diferença de 400%. Notem o superfaturamento”, comentou o vereador.
De acordo com as informações divulgadas durante a sessão camarária, mais de R$ 82,7 mil foram gastos em contratações de empresa sem licitação. Com a empresa Langer Donizete foram gastos R$ 36,2 mil; outros R$ 13 mil com o Depósito de Tintas Avaré e mais R$ 33,5 mil com a empresa Irmãos Ozório Serviços de Reforma.
Também foi citada a empresa Geane C. Paulino Silva, que está registrada na Receita Federal como prestadora de serviço de vigilância e segurança privada. No entanto, a empresa forneceu à Prefeitura refeições para a confraternização de servidores públicos. “Como pode uma empresa de segurança fornecer refeições?”, questionou Djalma.
O presidente da Câmara de Arandu deixou claro que, provavelmente outras informações contidas na documentação deixarão a população indignada. Em breve, devem ser nomeados os vereadores que farão parte da Comissão Especial de Inquérito (CEI).