Desmoronamento encobre parte de casa em Avaré
Da Redação
A falta de muro de arrimo no Bairro Camargo voltou trazer transtornos e preocupações aos moradores após um desmoronamento que atingiu a edícula e a lavanderia de uma casa no local.
Segundo a pensionista Dirce Aparecida Gutierrez, dona da moradia, uma das cadelas que ela criava ficou ferida e morreu com o desmoronamento, ocorrido há pouco mais de uma semana. “Minha preocupação é da parte de cima ceder de novo. Não temos o que fazer. Como é que vou sair daqui?”, disse, em entrevista ao G1.
O muro de arrimo deveria ter sido erguido pela Prefeitura em 2012, no entanto, apenas parte da benfeitoria foi entregue. Apesar de já terem sido investidos mais de R$ 600 mil, a Prefeitura informou que recebeu verba do Governo do Estado para terminar a proteção.
Enquanto isso, moradores de casas que estão próximas aos barrancos afirmam que não conseguem “dormir em paz”, com medo de novos deslizamentos de terra. Além de prejuízo econômico, muitos também temem acidentes envolvendo pessoas.
A Prefeitura afirma que já solicitou novos recursos para a construção de mais muros. No entanto, ainda não obteve respostas do Governo Estadual.
A redação entrou em contato para saber se a municipalidade pretende ajudar financeiramente a moradora que teve parte da casa afetada, já que, indícios apontam que o acidente foi causado pela ausência de uma obra de responsabilidade da Prefeitura. Em nota, o prefeito Poio Novaes disse que: “A Prefeitura não oferece recursos financeiros nestes casos. As casas são de responsabilidade do CDHU. A falta de muro de arrimo é um problema de projeto. Jamais aquelas unidades residenciais poderiam ser construídas sem muro de arrimo. A Defesa Civil dá todo o respaldo necessário às vitimas destes sinistros. Estamos em contado com a Secretaria de Habitação do Estado para buscar soluções.”