Estati cobra ação do município na questão do assoreamento do lago do Horto
Problema vem se agravando a cada dia e o vereador pede resposta rápida dos responsáveis
Da Redação
Um dos principais cartões postais de Avaré, a reserva do Horto Florestal, vem sendo ameaçada por um problema que já é antigo aos olhos de muita gente. O assoreamento do lago, possivelmente provocado por vários fatores, tem aumentado gradativamente nos últimos anos e esse assunto voltou à tona através do vereador Carlos Alberto Estati (DEM), que falou do assunto durante a Palavra Livre.
“Precisamos de uma reposta rápida da administração do Horto por causa do assoreamento do lago. Um local que tem que ser bem cuidado, pois houve investimento pesado por parte do Estado na construção da barragem de pedra e a parte de trás do lago tem que passar por um desassoreamento”, advertiu Estati.
O vereador chamou a atenção ao fato de Avaré estar perdendo atrações turísticas, como foi o caso dos eventos organizados pelos criadores de cavalo Quarto de Milha. “Já perdemos a ABQM, e isso é carta certa. Já saíram até os valores que a cidade de Londrina vai arrecadar com o Potro do Futuro (em torno de 10 milhões). Precisamos pensar no turismo como fonte de renda”, disse Estati.
MUNICIPALIZADO – O Horto Florestal de Avaré teve sua administração municipalizada há pouco tempo, mais precisamente na primeira semana de junho deste ano, por ocasião das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente. O governador Márcio França assinou decreto autorizando o município a utilizar por 30 anos, a título precário e gratuito, a área do Horto Florestal da cidade. Desde então, a Prefeitura de Avaré está responsável pelo horto e isso significa que a municipalidade é que deve agir nessa questão.
O secretário do Meio Ambiente de Avaré, Judésio Borges, disse à reportagem do jornal que tem conhecimento do assunto, mas que não se trata de um assoreamento. “A situação ali não chega a ser um assoreamento. Existe sim um probleminha no local, mas se trata de uma parte do lago que sempre foi rasa. Para o ano que vem, quando tivermos dotação orçamentária, a gente pretende fazer melhorias no entorno de todo o lago do horto. Mas não chega a ser um problema de grandes proporções, tanto nem o Instituto Florestal providenciou algum tipo de limpeza ou reparo naquele local”, finalizou Borges.