AcontecendoFuncionários paralisam atividades nas obras da UPA por falta de pagamento

A Comarca20 de maio de 20144 min

Funcionários paralisam atividades nas obras da UPA por falta de pagamento

Da Redação

Greve upa braço

Funcionários da empresa responsável pelas obras da Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Avaré voltaram a entrar em greve por falta de pagamento na sexta-feira, 16 de maio.

Os trabalhadores já haviam interrompido os trabalhos entre segunda-feira, 12, e quarta-feira, 14. Na quinta-feira, 15, eles voltaram ao trabalho após a promessa de que o acerto sairia na sexta-feira, 16. No entanto, segundo os trabalhadores, o pagamento feito em cheque não teria sido efetivado por falta de fundos.

Essa é a segunda paralisação em menos de dois meses. O secretário de Saúde, Miguel Chibani, isentou a municipalidade de culpa e afirmou que a municipalidade vem repassando regularmente o pagamento à empresa.

OUTRO LADO – Em entrevista à Comarca, Isac Massena, gerente administrativo da empresa, assegurou que o pagamento foi feito conforme o combinado e negou a versão dos trabalhadores.

Segundo ele, os funcionários podem ter encontrado dificuldade ao trocar os cheques na agência local do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), uma vez que a unidade é pequena e não comportaria saques vultuosos. De acordo com o gerente, a possibilidade foi, inclusive, informada aos funcionários com antecedência.

SEM ACERTO – Embora seu aviso prévio tenha vencido no dia 20 de abril, o ajudante de pedreiro Perpétuo Marques de Lima, 54, afirma não ter recebido da empresa até sexta-feira, 16, o seu acerto trabalhista.

Por conta disso, ele estaria impossibilitado de ter acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Seguro Desemprego. Perpétuo, que alega ter sido demitido após conceder entrevista durante a greve ocorrida em março, diz que até o momento também não recebeu a Carteira de Trabalho. “Quem sai prejudicado com isso? É o trabalhador. Além do atraso no pagamento, estão nos prejudicando dessa forma”, disse o trabalhador em entrevista à Comarca.

O Sindicato da Construção Civil de Avaré informou que nestes casos a orientação é ingressar com ação judicial, já que somente após a formalização da rescisão, procedimento que cabe ao contratante, e o posterior aval do sindicato o funcionário pode solicitar o FGTS e ingressar com o pedido de Seguro Desemprego.

Por telefone, Isac Massena, gerente administrativo da empresa, afirmou que acerto de Lima e de outros dois casos semelhantes devem ser feitos na impreterivelmente na segunda-feira, 19 de maio.

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