AcontecendoPaciente diz que “reza” para que médicos cubanos continuem na cidade

A Comarca6 de outubro de 20146 min

Paciente diz que “reza” para que médicos cubanos continuem na cidade

Da Redação

Situação mais médicos
A confeiteira Ana Maria da Silva mostra os exames solicitados por um dos médicos cubanos: “O médico realmente examina”, diz a munícipe

 

“Pela primeira vez na vida, eu vi um bom médico. Eu cheguei a dizer a ele: eu rezo para que mantenham o senhor aqui”. Quem disse isso foi a doméstica Zelinda Santos, 58, ao avaliar a atuação do médico cubano Damian Garcia, que atua na unidade do Jardim Brasil. “É excelente o atendimento”, afirmou a paciente.

A fala de Zelinda retrata um levantamento que A Comarca vem realizando há pelo menos 3 semanas nas unidades de Saúde da cidade. A intenção é avaliar o impacto dos médicos cubanos no setor em Avaré. E o resultado, ao que tudo indica, é positivo.

No geral, segundo a enquete feita pelo jornal, usuários do sistema municipal de saúde aprovam o trabalho dos profissionais estrangeiros do Programa Mais Médicos

A reportagem entrevistou munícipes em 4 unidades de saúde para captar a impressão da população sobre a atuação dos 6 médicos cubanos que iniciaram as atividades em junho.

A diarista Neide de Campos, 60, usuária da unidade localizada no Jardim Paraíso, elogiou o atendimento prestado pela médica Yanaisa Fornaris Preval. “Ela é atenciosa, humana, pediu exames e mudou os remédios”, avaliou a paciente que faz tratamento contra diabetes.

“SEM COMPARAÇÃO” – A doméstica Aparecida de Fátima, 58, também afirmou à reportagem ter gostado do serviço. “Ele é muito atencioso. As consultas são demoradas, porque ele examina direito, bem diferente do atendimento no Pronto Socorro, quando nem olham na cara da gente”, diz.

A opinião é compartilhada pela boleira Ana Maria da Silva, 57. “O médico realmente examina, é diferente dos outros. Ele conversa, explica e pede exames. Hoje é meu retorno, mas quero permanecer com ele”. Ambas são usuárias da unidade do Bairro Alto, na qual atua o cubano Miguel Angel Muñoz.

Já a auxiliar de serviços gerais Fabiana Sales, 33, classifica o atendimento clínico como “sem comparação”. Diagnosticada com início de depressão, desde julho ela faz tratamento com a psiquiatra Danae Santos Lorenzo, que atende na unidade de saúde do Bairro Vera Cruz. “Melhorei 90% desde que iniciei o tratamento. Até parece consulta particular”, confidencia.

O trabalho da estrangeira também é endossado pela dona de casa Sônia de Souza Wolf, 57. “O atendimento é 100%. Ela conversa e dá abertura para que a gente fale. Pela conversa, ela faz o diagnóstico. Gostaria de permanecer sob os cuidados dela”, diz.

CONSULTAS – De acordo com a Secretaria de Saúde, a atuação dos médicos cubanos incrementou o atendimento na rede básica de atendimento.  Entre junho e agosto, os cubanos do Programa Mais Médicos fizeram 5.555 atendimentos clínicos.

Em junho, primeiro mês atuação dos 6 profissionais de medicina, foram feitas 1.390 consultas. Em julho, o número subiu para 1.934. Já em agosto foram registrados 2.231 atendimentos clínicos.

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