AcontecendoPolícia investiga clonagem de cheque da Câmara de Avaré

A Comarca20 de janeiro de 20154 min

Polícia investiga clonagem de cheque da Câmara de Avaré

Da Redação

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Policiais da Delegacia Seccional de Polícia de Avaré estão investigando a clonagem de um cheque da Câmara de Avaré. A fraude foi detectada em dezembro de 2014, quando a então presidente do Legislativo, Bruna Silvestre, acompanhada pelo contador Itamar de Araújo, comunicaram o fato à Polícia através de um boletim de ocorrência. Esse caso gerou vários comentários na cidade, sendo inclusive noticiado no Jornal do Ogunhê.

Bruna e Itamar relataram à Polícia que no dia 9 de dezembro de 2014 emitiram o cheque nº 901669-4, da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 714, endereçado a uma empresa de paisagismo. O valor seria referente à locação de vasos ornamentais utilizados na inauguração da nova sede do Legislativo.

Com relação a este fato, Bruna Silvestre comunicou haver divergências com relação à cobrança desse serviço e, segundo informações obtidas pela Comarca, diante da divergência entre a presidente e a proprietária da empresa, o cheque teria sido devolvido à Câmara. Posteriormente o pagamento acabou sendo efetuado através de depósito bancário.

CLONAGEM – Segundo consta, a fraude ocorreu no dia 16 de dezembro de 2014, quando um cheque da Câmara com a mesma numeração (901669-4), no valor de R$ 1,3 mil, foi compensado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em nome de Leonardo Leal Lima.

O problema acabou sendo detectado pelo departamento de Contabilidade da Câmara. Outro fato é que, de acordo com a fotocópia do cheque fornecida pelo banco, as assinaturas dos cheques, que são feitas exclusivamente pela presidente Bruna Silvestre e pelo 1º secretário, Ernesto Albuquerque, foram falsificadas. Além disso, ninguém sabe informar quem seria essa pessoa e porque o cheque foi descontado na cidade carioca.

Segundo informações, ao ser comunicado da fraude, o banco ressarciu integralmente o valor aos cofres da Câmara de Avaré. A Polícia investiga o caso, e acredita-se que haja uma quadrilha especializada nesse tipo de fraude agindo no País.

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