DestaquePolíciaPolícia investiga mulher suspeita de prostituir filha de 8 anos para comprar drogas

Caso foi registrado por familiares em Avaré, após menina se queixar de dores na região íntima e revelar abusos
A Comarca25 de janeiro de 20234 min

A Polícia Civil investiga uma mulher, de 27 anos, suspeita de prostituir a própria filha, de 8, para comprar drogas em Avaré. Conforme boletim de ocorrência, os abusos ocorreram diversas vezes, sendo que o mais recente foi registrado na última sexta-feira (20). Porém, o crime só foi descoberto na segunda-feira (23), após a vítima se queixar de dores na região íntima.

A mãe da criança foi questionada e revelou que havia facilitado a prática para comprar drogas.

“Para a menina, ela disse que o dinheiro seria usado para tirar a irmã mais velha dela da prisão, mas era para comprar drogas. Depois que o caso veio à tona, ela fugiu. Ainda não sabemos se foi junto com o estuprador”, contou uma parente.

Após a confissão, a família da vítima foi até a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável foi registrado. A polícia informou ainda que a menina passou por exame de corpo de delito, que confirmou os abusos sexuais. Além de passar por cuidados médicos, ela tem recebido acompanhamento psicológico.

Até a publicação desta reportagem, a mãe da vítima e o suspeito pelos estupros não haviam sido localizados.  O delegado seccional de Polícia de Avaré, Dr. Rubens César Garcia Jorge, informou à reportagem do jornal A Comarca que o suspeito foi identificado e que a mãe da criança seria usuária de droga e frequentava a casa do autor e, quando consumia entorpecentes, a vítima era abusada.

Ainda de acordo com a autoridade policial, não há indicativo da mãe ter vendido a filha. Testemunhas já foram ouvidas e o Conselho Tutelar foi acionado. A reportagem do jornal A Comarca também conseguiu a informação de que na data desta quarta-feira (25) a equipe da Delegacia da Mulher (DDM), comandada pelo delegado Dr. Marco Aurélio, realizou diligências em cidades da região visando a detenção dos suspeitos. O delegado Dr. Marco Aurélio decretou sigilo sobre o caso.

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