AcontecendoProtesto pela morte de travesti paralisa Avenida Anápolis

A Comarca16 de junho de 20144 min

Protesto pela morte de travesti paralisa Avenida Anápolis

Da Redação

CAPA morte travesti

Na sexta-feira, 13, por volta das 17:40, Daniela Arruda Camote, irmã do travesti Anderson Arruda Camote, encontrado morto em Arandu na semana passada, organizou um protesto para pedir justiça e rapidez na resolução do crime.

Acompanhada de aproximadamente dez crianças e adolescentes, Daniela ateou fogo em pneus. Durante o protesto, a Avenida Anápolis ficou paralisada por aproximadamente 40 minutos.

A Polícia Militar foi acionada para liberara o trânsito no local. Diante da presença de crianças, muitas delas menores de 12 anos, participando da ação, os policiais chamaram o Conselho Tutelar. No entanto, o protesto teve fim antes da chegada dos conselheiros.

Polícia Civil instaura inquérito para apurar morte de travesti

Morte travesti 3

A Polícia Civil de Avaré instaurou um inquérito para investigar a morte do travesti Anderson Arruda Camote, conhecido como Paola do Bizungão.
O corpo de Anderson foi encontrado no domingo, 8, por um morador do Bairro Anhumas numa estrada rural que dá acesso à Fazenda Santo Antônio, em Arandu.

A investigação é conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (Dig) em parceria com a Polícia Civil de Arandu.

Em entrevista à Comarca, o delegado Marco Aurélio Gonçalves Gomes, titular da delegacia do município vizinho, classificou o caso como “complexo”. “Até o momento, a polícia ainda não descartou nenhuma linha de investigação e há uma equipe da Dig que está trabalhando exclusivamente com a ocorrência”, revela o responsável pelo inquérito. Até o momento ninguém foi preso.

Ainda não há informações se há mais de uma pessoa envolvida no crime. A polícia já ouviu testemunhas e realizou diligências para levantar mais dados sobre a ocorrência. Outras ações semelhantes estão previstas para os próximos dias.

O CASO – A vítima foi encontrada num cafezal deitada de bruços, sem roupas e com pés e mãos amarrados. O corpo apresentava sinais de luta, além de marcas provocadas por objeto perfurante na região do pescoço e braços.

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