Vereador questiona destino do madeiramento retirado do hangar
Da Redação
O vereador Davi Cortez questionou o destino do madeiramento retirado do hangar situado no Parque de Exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel (Emapa).
O telhado do estabelecimento foi recentemente desmontado pela Prefeitura, que alega que havia o risco de desabamento.
Na Palavra Livre da sessão legislativa de segunda-feira, 26, o pepista questionou ainda quem é o engenheiro responsável pela obra e se há algum projeto para o local. “É madeira de lei, peroba rosa. Qual o destino desse madeiramento? Ele será leiloado, reutilizado por outro setor ou será perdido pelo município?”, ressaltou.
O parlamentar também pediu a restauração do espaço. “O hangar é um patrimônio de imenso valor histórico para nossa cidade, mas tem se perdido no tempo, pois não recebe manutenção adequada e talvez nunca tenha passado por uma restauração. Que o Executivo, apesar das condições econômicas do município, tome as devidas providências”.
OUTRO LADO – Por meio de nota, a Prefeitura de Avaré informou que o madeiramento em bom estado será utilizado nas obras do Complexo Cultural, bem como em outros empreendimentos.
A municipalidade alega ainda que a maior parte do material estava empenado, mas diz que todo o madeiramento está em posse do município e deverá passar por uma análise técnica para ser reutilizado em obras diversas. “A obra do Complexo Cultural terá aproveitamento das madeiras que lá estavam, bem como a compra para substituição do material inservível”. A Prefeitura também ressaltou que “nenhum material em condição de uso será desperdiçado”.
O CASO – No início de outubro, a Prefeitura contratou uma empresa por dispensa de licitação, no valor de R$ 8 mil, para fazer a retirada de todo o telhado do hangar do Parque de Exposições. Na época, o caso gerou grande polêmica na cidade.
Segundo a Prefeitura, o serviço foi supostamente realizado depois que um laudo destacou que o madeiramento do hangar apresentava risco de desabamento. Ainda segundo a nota enviada pela Secretaria de Comunicação, o barracão impedia a obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) de todo o Parque de Exposições. “A cada evento realizado no Parque, o hangar precisava ser isolado”, disse o Executivo na ocasião.