AcontecendoVereadores criticam falta de organização da reforma do Maneco Dionísio

A Comarca13 de agosto de 20185 min

Vereadores criticam falta de organização da reforma do Maneco Dionísio

Ernesto enfatizou que há falta de planejamento no governo Jô Silvestre; Barreto se preocupa com a demora das obras

Da Redação

Na sessão da última segunda-feira, 6, o vereador Ernesto Albuquerque teceu críticas à Prefeitura em relação ao planejamento da reforma da escola Maneco Dionísio. De acordo com ele, a licitação e os demais processos para que dessem início às obras estavam em tramitação desde abril. O parlamentar ressaltou ainda que a Secretaria da Educação deveria ter realizado, com antecedência, uma reunião com os pais dos alunos. Para ele, o encontro seria de extrema importância para explicar aos responsáveis, as mudanças do cotidiano letivo das crianças. “A secretária já sabia que a reforma iria acontecer este ano, mas não teve a capacidade de pelo menos se reunir com os pais e explicar para onde esses alunos iriam”, disparou.

AVISO – A Secretaria comunicou o remanejamento dos alunos, no dia 30 de julho, apenas dois dias antes da volta às aulas. “Essa situação mostra que não há planejamento, não há interesse de resolver as coisas importantes”.

Ernesto ainda pontuou que a preparação das atrações da 50ª Emapa está bem mais organizada quando comparada a atuação do governo frente aos setores fundamentais do município. “A Prefeitura tem um planejamento excepcional para festa, mas não para orientar pai e mãe”.

DEMORA – Barreto destacou que sua maior preocupação é a demora para a conclusão das obras, que começaram no dia 2 de julho. “A reforma é grande. Se um posto do Bairro Alto que tem 4 ou 5 salas, está demorando tanto para ser concluído, tenho receio de não terminarem em quatro meses conforme foi falado na reunião”.

O vereador disse que foi surpreendido com o aviso da reunião para tratar das mudanças ao longo dos dias. “Eu fiquei sabendo deste encontro no domingo às 16 horas. Muitos pais também foram avisados de última hora”.

TENSÃO – Realizada na manhã de 30 de julho, a reunião foi tensa, segundo Barreto, justamente pelo descontentamento dos pais por causa do que foi chamado de “improviso” por parte da Prefeitura, no tocante ao destino das crianças. Para ele, é fundamental que os membros do Legislativo tenham participação assídua nestes encontros, para que tomem conhecimento das ações do Executivo. “Não estamos querendo causar conflito, mas precisamos saber o que está acontecendo. Os pais não estão contentes com essa mudança, no papel estava claro, mas quero saber na prática, na hora de levar esses alunos no colégio, se o ônibus vai chegar na hora certa (…)

SOLUÇÕES – O presidente da Casa, Toninho da Lorsa, propôs que os alunos fossem distribuídos em 8 salas da Faculdade Eduvale de Avaré, após conversa com o mantenedor da instituição, Cláudio Salomão. “A Eduvale é praticamente no centro, então ficaria bem mais fácil para os pais”, concluiu.