Os cinco vereadores que abandonaram a sessão ordinária realizada no dia 16 de março, quando ocorreu o polêmico episódio da exoneração da diretora da Câmara, Adria Luzia Ribeiro de Paula, tiveram seus salários descontados por descumprimento à Lei Orgânica do Município (LOM).
É o que foi apurado nesta quarta-feira, dia 1º, pela reportagem do Jornal A Comarca. Os vereadores que deixaram o Plenário naquela sessão, Adalgisa Ward, Cabo Sérgio, Flávio Zandoná, Marialva Biazon e Toninho da Lorsa, tiveram duas sessões descontadas em seus salários (cerca de R$ 500,00 de cada vereador ), pois no dia 16, além da sessão ordinária, ocorreu também uma extraordinária.
A LOM, em seu artigo 15, diz que “considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro de presença até o início da Ordem do Dia, participar dos trabalhos do Plenário e das votações”. Como na sessão do dia 16/03 os cinco vereadores deixaram o Plenário ainda no pequeno expediente, embora tenham respondido presença, não participaram dos trabalhos e das votações constantes da Ordem do Dia.
Procurado pela reportagem da Comarca, o presidente Barreto disse que consultou o jurídico da Casa antes de tomar uma atitude. Como recebeu parecer favorável, ele cumpriu com suas obrigações com objetivo de evitar que sofra algum tipo de penalização por descumprimento da LOM.
Já a vereadora Marialva, que também foi contatada pela reportagem da Comarca, acredita que haverá retrocesso dessa decisão, por força da liminar que reconduziu ao cargo a diretora da Câmara.
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