AcontecendoDenúncia contra Bruna Silvestre é arquivada pela Comissão de Ética

A Comarca3 de julho de 20154 min

Denúncia contra Bruna Silvestre é arquivada pela Comissão de Ética

Da Redação

A denúncia sobre falta de decoro parlamentar contra Bruna Silvestre protocolado pelo presidente da Câmara Denilson Ziroldo foi arquivada pela Comissão de Ética Parlamentar.

A denúncia foi motivada pelas afirmações da vereadora na sessão camarária de 11 de maio deste ano. Segundo as alegações de Ziroldo, a vereadora teria lhe atribuído, durante suas explanações, “conduta relapsa”. O presidente do Legislativo também frisou em sua denúncia que as palavras de Bruna o teriam “desonrado”, colocando em dúvida “sua capacidade em adotar providências necessárias à gestão da Câmara Municipal”.

Já o relatório da vereadora Rosângela Paulucci, presidente da Comissão, destacou que instaurar o processo sobre falta de decoro seria “perfeitamente desnecessário”, já que Bruna não cometeu crime contra honra e todas suas falas foram ao “vereador/presidente da Câmara avareense” não se referia “nem sequer nas entrelinhas ao cidadão Denilson Rocha Ziroldo”.

Ainda de acordo com o relatório, ainda na mesma sessão, Ziroldo, enquanto presidente da Câmara, puniu Bruna Silvestre publicamente, repreendendo-a, advertindo-a e fazendo as falas da vereadora constarem nos anais da Câmara.

O documento destaca também que, no mesmo dia em que a denúncia foi protocolada, Ziroldo e Bruna procuraram a Comissão de Ética e assumiram “compromisso de respeito”.

ENTENDA – Na sessão de 11 de maio, Bruna Silvestre utilizou sua Palavra Livre para criticar Ziroldo sobre suas alegações quanto à falta de AVCB do novo prédio da Câmara, entre outras pendências estruturais existentes no local, inaugurado pela parlamentar em novembro de 2014.

Ao longo de seu discurso, a vereadora chegou a dizer que Ziroldo desconhecia a Lei Orgânica do Município, afirmando ainda que ele não estaria seguindo os protocolos da Câmara e que o vereador não teria aprendido “pelo menos o básico”. “Peço para que ele: faça anotações. Quando eu era presidente, eu fazia ‘colinha’ pra ele. E nem isso ele aprendeu. Eu fico indignada”, disse a vereadora na época.

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